X-Men: dias de um futuro que não será esquecido
|Todos os filmes de superheroi que inundam o cinema hoje tiveram seu início com o lançamento de X-Men O Filme nos cinemas no ano 2000 pelas mãos de Bryan Singer. X-2 foi um filme fantástico e que elevou novamente o nível do superherois do cinema. Após o fracasso de Last Stand e Wolverine Origins, Matthew Vaughn fez a franquia chegar a Primeira Classe e agora a união dele com Bryan Singer fez surgir X-Men: dias de um futuro esquecido (X-men Days of future past), o verdadeiro renascimento da franquia.
Mudando o futuro esquecido
Tomando por base a HQ homônima, X-Men: dias de um futuro esquecido toma várias liberdades e adaptações para trazer para a realidade dos filmes anteriores, o futuro apocalíptico mostrado nas revistas. Notadamente, o número de X-men sobrevivente é bem maior, o grupo de jovens mutantes se une ao time de mutantes do futuro para formar a resistência e Wolverine é quem retorna ao passado para avisar os jovens heróis.
A alternância entre o futuro direto de X-3 e The Wolverine com a continuação do Primeira Classe torna o ritmo do filme intenso pois enquanto o futuro é mais focado em ação, o passado nos mostra a luta no nível pessoal.
Ainda tentando afastar os grandes spoilers, o filme vai agradar mais o público que procura uma história com maior profundidade em detrimento de suas cenas de ação, que embora excelentes não são gigantescas como aconteceu em Os Vingadores. Interessante ressaltar que as cenas de ação focam mais em como os mutantes podem usar seus diferentes poderes, o que é extremamente inteligente e lembra muito os quadrinhos.
Inicio dos spoilers de X-Men: dias de um futuro esquecido
O início de X-Men DOFP é incrível. Finalmente vemos os mutantes agindo como uma equipe integrada utilizando seus poderes em conjunto como era visto na Série Animada de 1992. Destaque especial para o poder de Blink (Fan Bingbing) e para Bobby Drake (Shawn Ashmore) finalmente surfando no gelo na forma do Homem de Gelo. Uma dica: Não quebrem a cabeça fãs longevos da Marvel, a Kitty Pride (Ellen Page) não tem esses poderes vistos no cinema, apenas serviu para lhe dar alguma relevância em homenagem ao original.
Saltando a mente de Wolverine (Hugh Jackman) para o passado é genial mostrar o jovem Charles Xavier (James McAvoy) em sua nova fase antes de se tornar o professor. Ele, acima de tudo, quer ser normal. Quer andar como todos, em detrimento de seu dom e para amenizar o sofrimento que este traz. Ora, se isto não é justamente o que vemos no mundo de hoje? Jovens brilhantes jogando todo o seu potencial fora apenas para serem normais?
Cenas, atuações e Peter Dinklage
A melhor parte do filme é sem dúvida do mutante que roubou a cena: Peter Maximoff (Evan Peters), o futuro Mercúrio. Ele entra, faz o que tem que fazer e te surpreende com uma das cenas mais engraçadas de todas e que ao mesmo tempo mostra que a briga entre Magneto e Xavier levaria os dois inevitavelmente à morte. Ainda nesta parte, a citação de Peter/Pietro de que sua mãe conhecera uma pessoa com poderes semelhantes ao de Erik é uma piada interna genial.
Uma coisa engraçada desse filme é que o Wolverine não é o protagonista isolado como era nos outros outros filmes, ele divide esta posição com Erik e Xavier, além da Mística (Jennifer Lawrence), a qual deixou um pouco a desejar pelo CG/maquiagem, mas compensou na atuação.
Falar da atuação primorosa de Sir Ian Mckellen e Patrick Stewart é redundante. Mas cabe ressaltar que Michael Fassbender e James McAvoy deram um show como Magneto e Charles Xavier, respectivamente e novamente.
Peter Dinklage deveria ganhar um Oscar pela atuação como Tyrion Lannister, mas como isso não se aplica a seriados como Game of Thrones, então ele deveria ganhar um por Bolívar Trask. Não foi uma atuação excepcional, porém foi de alto nível. Padrão Dinklage de qualidade.
Implicações e spoilers de X-Men: 2016
O final é muito interessante: Um futuro onde os X-Men sobreviveram e estão bem com Fera (Nicholas Hoult), Tempestade (Halle Berry) e até mesmo Jean (Famke Janssen) e Ciclope (James Marsden) vivos e dando aulas no Instituto Xavier é o que sempre quisemos e é um prato cheio para novos acontecimentos, tanto no passado de Vaughn quanto no presente de Singer. E que venha En Sabah Nur em 2016! Já estou louco para ver X-Men: Apocalypse!
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