Harry Potter e o retorno ao mundo da fantasia
|Por: M. Barreto
Sem perceber, eu deixei de lado Harry Potter no Herói X. Agora que estamos a um passo da saga terminar com a segunda parte do último filme, farei minha primeira análise sobre o magrelo quatro olhos mais querido da década.
Um belo dia, uma escritora, sem muitas vitórias na vida, viajando de trem na Inglaterra em julho de 1990 teve uma visão sobre uma história. Antes de chegar ao destino já havia montado o escopo da aventura, bem como seus personagens principais. Se pensa que daí pra frente foi fácil, engana-se! O trabalho de parto do nosso herói foi prolongado. Ela ainda demoraria anos para conseguir terminar seu primeiro livro, enfrentando as mais diversas dificuldades, e finalmente lançá-lo em junho de 1997. Assim, JK Rowling, a exemplo de JRR Tolkien, mudou para sempre o modo de se ver uma história de fantasia.
Harry James (Tiago) Potter é o que podemos chamar de herói em estado bruto. Inicialmente, tal qual o Frodo de O Senhor dos Anéis, os irmãos Pevensie d’As Crônica de Nárnia e Luke Skywalker de Star Wars, não é uma pessoa com habilidades acima do comum, sendo muitas vezes abaixo das expectativas. Sufocado por um ambiente que não lhe permitia crescer, a casa dos seus tios, ele apenas expressava esboços de magia que nem ele mesmo conhecia. E nesse ponto, assim como R2-D2/ Obiwan Kenobi e Gandalf em suas obras, surge Rúbeo Hagrid para retirá-lo de seu claustro e ajudando-o a dar o primeiro passo para um mundo maior.
A Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts é mais do que uma escola e o cenário da ação de quase todos os livros, é a verdadeira casa de Harry, como ele sugestiona no fim do primeiro livro. Lá ele pode exercer todo o potencial para o qual nasceu. Seu Mestre Yoda, foi Dumbledore que com apenas simples palavras lhe ensinou mais do que a maioria dos bruxos que lecionaram nos 6 anos escolares de Harry. Este baseado em Gandalf que por sua vez foi baseado no lendário Merlin e Odin, na forma de viajante errante. E, é claro, não podemos esquecer de Severo Snape, Minerva Mcgonagal, Remu Lupin, Flitiwick e o falso Olho-tonto Moody que também ajudaram a tecer as habilidades do jovem. Snape, o mau humorado mestre de poções, injustamente visto como estranho e traidor por todos os livros, até ganhar um capítulo no último livro que explica que ele só é estranho mesmo.
O que seria de Frodo sem Sam? O mesmo que Harry sem Rony! Se o jovem hobbit quase foi devorado por Laracna (Aliás muito parecida com Aragogue…) quando se separou de seu parceiro, Harry sofreria igualmente nas presas de Nagini na ausência de Ronald Weasley. Em 7 anos, ele mostrou sempre que um amigo de verdade fica ao lado, mesmo que seja só para dar apóio moral. E se não temos um rei recluso que manda bem com uma espada (Aragorn, filho de Aratorn, e Rei de Gondor), temos a inteligente Hermione Granger, que nos filmes também pode ser chamada de linda e manda muito bem com a varinha. Com um arsenal de conhecimento e magias que parece infindável, Mione é a pessoa que salva os dois garotos em uma dezena de ocasiões.
E do outro lado, temos Aquele que não deve ser nomeado, Voldemort, o Lord das Trevas, o Senhor dos Anéis, ops, obra errada, paramos no Lorde das Trevas. O único feiticeiro capaz de rivalizar contra aquele que era tido como o maior bruxo que já existiu, Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore! Atormentado, por uma maldição da morte mal executada, a qual ele lançou contra baby Harry, ele busca desesperadamente pela morte daquele que lhe fez falhar na missão de se tornar o Senhor de todo o mundo, o menino que sobreviveu.
E Harry Potter se mostra um excelente protagonista, tornando-se bom em duelos, fraco em diversidade de magia, entretanto obstinado em ajudar os amigos com tudo o que tem. Suas habilidades cresceram gradativamente, a ponto de duelar com poderosos Comensais da Morte, rebater dezenas de Dementadores com seu Patrono e lutar contra seu nêmesis cara a cara. Sua coragem mostra o porquê de o Chapéu Seletor ter acertado em enviá-lo para os Leões da Grifinória. Remetendo novamente à jornada de seus predecessores, Frodo com o Um-anel e Luke com a instabilidade da Força, Harry Potter teve que carregar tudo sozinho, mesmo com a ajuda dos amigos, professores e companheiros como Neville Longbotton e Luna Lovegoode, somente ele poderia carregar o fardo de derrotar Voldemort.
A mensagem maior que JK Rowling nos deixou foi de que o amor é capaz de tudo. Seja, Lilian salvar seu único filho da morte, seja a amizade mais forte que os laços de sangue de Harry, Rony e Hermione, ou, como explicitado no final do quinto filme, quando corpo e mente de Harry são tomados e torturados por Voldemort, apenas o amor pode afastar o mal de dentro de nossos corações e temos que ser corajosos para admitir essa verdade e escolher esse caminho, mesmo quando nossas cabeças estão prestes a explodir.
Recentemente, J.K. Rowling lançou o site Pottermore, onde irá discutir a série com os fãs. Provavelmente, reunindo informações para o tão falado novo livro: A Enciclopédia Harry Potter.
O último trailer do último filme (que trágico, não?):
Queria ter uma penseira para lembrar de tudo o que gostaria de escrever. Ou será que fui atacado por um Obliviate? Isso é tudo por enquanto…
“Passará pelo teste de tempo e irá para uma prateleira onde somente os melhores são mantidos […]. Essa é uma série não só para uma década, mas para eras”
Stephen King
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adoro harry potter, fico muito triste pq vai terminar… 🙁
triste sabe q a saga ja vai acaba T.T
interessante..
ESSA SÉRIE MARCOU A MINHA VIDA