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Crônicas Ocultas do Clã DBOF: Cap9 pt2

Leia o capítulo 1 aqui.

Capítulo IX: Um Cavaleiro jura bravura

Xiku voava rapidamente, seu visor mostrava 1203km/h. De repente, um aviso lhe mostrou duas aeronaves no radar. Ele olhou para trás e viu caças se aproximando. Um novo aviso lhe informou que estavam mirando nele.

– Não tenho tempo, nem munição para vocês –Xiku gritou. Desviar energia para capacidade vôo! Velocidade máxima!!!

Em instantes, ele acelerou estrondosamente, chegou a 1900 e 10 segundos e em 4000 nos 25 segundos seguintes.

– Agora sim –Xiku falou sentindo a pressão em seus ossos.

Karol, Onil e Danton passavam por pilhas de enormes caixas que formavam um corredor. Foi quando Danton avistou seu nome em um pedestal. Acima disso havia uma estátua de um grande urso polar laranja-dourado. Ele foi em sua direção e percebeu que não era uma estátua, mas uma armadura.

– Danton, cadê você? – Onil chamou procurando pelo pequeno amigo junto de Karol.

– Onil, Karol venham ver isso aqui! –Danton gritou. É fantástico!

Dario e Willian olhavam incrédulos para Mauricio. Os guardas tentaram abrir a porta do escritório, porém estava trancada. O mesmo aconteceu com Adriana que repousava na sala ao lado.

– Exatamente como esperado do grande gênio da DBOF – Dario riu.

– Ora, ora, me elogiando? –Mauricio falou indo na direção de Dario. Já vai se render?

Mauricio saltou por sobre concreto, ferrões e até um grande cabo de eletricidade.

– Não seja tolo, meu caro –Dario olhou para Willian e acenou coma cabeça.

Willian apertou o botão do controle remoto que trazia sua armadura e viu que Dario fizera o mesmo.

De repente, surgida de um túnel no chão, surgiu a armadura azul marinho e Willian vestiu-a, no mesmo instante Dario vestiu sua branca.

Willian baixou a viseira de seu capacete e sacou sua guitarra. Willian sentia o poder em suas mãos e sua mente não tinha duvidas sobre o que devia fazer. Olhou para Dário, vestido com sua armadura branca impenetrável, sem um ponto fraco, asas como as de um anjo nas costas e um visor vermelho demoníaco. Este ergueu o braço direito e de seu entorno, surgiram 16 orifícios de saída.

Mauricio continuava com um sorriso na face, porém agora em tom desafiador. Posicionou-se como se fosse um lutador e então chamou os oponentes com a mão direita. Dario imaginava se ele havia enlouquecido no caminho, pois nenhum humano são poderia enfrentar dois Mega-exoesqueletos e estar sorrindo daquele modo.

Dario deu um passo para frente enquanto posicionava a mira de sua arma. Quando seu pé tocou o chão, ele sentiu o outro sendo erguido por baixo, isto o desestabilizou e ele põs as mãos para frente para aparar a inevitável queda. Em contrapartida Will afundava no chão em direção ao hangar que ficava logo abaixo deles. Em segundos, o político conseguiu se virou e mirou no local onde estava Mauricio, mas este não estava mais ali. Estava saltando por sobre ele segurando o cabo de eletricidade e o deixou cair sobre a armadura.

Mauricio escorregou pelo piso inclinado até o hangar, ouvindo o som de Dario sendo eletrocutado e sentindo as fagulhas lhes chisparem. Ao cair no chão, olhou para Willian que ainda se levantava. Olhou para frente e viu o módulo azul.

– Essa é a minha chance pensou –Pensou Mauricio. Ei Dario, isso que dá fugir da escola e não saber que tábuas soltas no chão como as do seu escritório são ótimas para explicar momento linear!

Pelos arquivos da construção, ele sabia que o escritório era moldado com longas tábuas de madeira sobre hastes fixadoras. Basicamente o que ele fez foi deixar as duas armaduras na mesma tábua, equilibrando-as. Quando Dario saiu, desequilibrou, fazendo Will cair e o seu pé ser erguido.

O médico correu para o módulo, no mesmo instante em que Dario caia atrás dele e se preparava para atirar. Mauricio saltou por sobre o exoesqueleto e se escondeu atrás dos tiros que Dario disparava. A armadura e Mauricio foram jogados longe com o impacto da metralhadora de Dario e saíram do campo de visão do político. O rapaz então aproveitou para entrar no cockpit e ele se fechou revelando os controles intuitivos.

Reaprender a andar e a ficar de pé foi mágico para Mauricio, bem como a localizar os seus oponentes pelo scan infravermelho o fez rir como uma criança que ganhou um brinquedo das mãos do próprio Papai Noel.

Dario não podia deixa Mauricio usar aquele módulo, então começou a atirar mísseis e explodir tudo em volta. Quando viu a destruição que causou e as chamas consumindo o restante, achou estar salvo. Contudo, um ponto azul sai de dentro das chamas, caminhando normalmente e salta por sobre um surpreso Dario, no entanto uma rajada sonora o acerta pela esquerda e o desvia do alvo.

Willian havia tocado sua guitarra. Ele dedilha novamente e as ondas sonoras pegam Mauricio de cheio jogando-lhe contra o muro.

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– O Senhor disse que eu é que devia matá-lo, Presidente –Willian diz para Dário que acena positivamente.

Do outro lado do Hangar, Danton, Onil e Karol ouvem as explosões e se desesperam. Danton quer entrar naquele urso, todavia o medo lhe preencheu por completo e ele fica congelado.

– Ainda bem que desliguei as entradas de áudio externas –Pensa Mauricio ao se levantar. Essa armadura é incrível! –fala correndo na direção de Will.

Willian levanta sua mão direita, segurando a palheta na ponta do segundo e terceiro dedos e então toca mais uma nota. Fazendo Mauricio retroceder. Este ativa o sistema de armas da armadura que lhe dá um martelo gigante. “Excelente!”, pensou. Quando o gaúcho prepara mais uma salva de notas, Mauricio lança o martelo na direção de Dario. Willian se vira e acerta o martelo, contudo não tem tempo de voltar para Mauricio e recebe diretamente o impacto do soco no queixo metálico, o lançando longe. Este põe a guitarra em cima do peito e apara o segundo golpe do oponente usando uma nota longa, fazendo-o cair sobre o Martelo.

Adriana consegue arrombar a porta e chegar ao destruído escritório de Dario. Ela vê que o político está usando sua proteção e mais duas outras pessoas também estão. Um ela reconhece como Will, o outro ela não sabe quem é.

– Se esse outro for um inimigo, pelo menos Dario está sendo ajudado por Will –Ela pensa e se tranqüiliza. Eu tenho que falar com ele antes de tudo acontecer.

Will está em pé na frente do caído Mauricio, Dario está a certa distancia deles, tentando observar pelo mal ângulo em que está.

– Acabe com ele, Willian –Dario ordena.

O gaúcho eleva mais uma vez triunfantemente sua taça de destruição, olhando fixamente para Mauricio e este correspondendo o olhar. Embora ambos estivessem com as viseiras baixas, sabiam que olhavam um nos olhos do outro.

– Tá na hora, Snape –Mauricio diz.

– Isso ai, Zé Potter –responde Willian.

Em dois segundos que pareceram uma eternidade, ele leva a palheta em direção às cordas ao mesmo tempo em que gira nos calcanhares.

A onda de impacto atinge o alvo em cheio, lançando Dario contra a parede. Mauricio salta por sobre os ombros de Will e com seu martelo em punhos.

– Vamos ver se você tem bons reflexos!!! –o médico exclama.

Ele crava o martelo no peito do exoesqueleto que começa a faiscar eletricidade, fazendo-o soltar a arma.

– Como pôde me trair, Willian Leonhart? –Dario urra de dor e ódio.

– Eu? Te trair? Só podemos trair a quem fomos leais e eu sou leal aos meus amigos, ao clã DBOF!! –Willian pontua com um sonoro solo de guitarra que destrói boa parte da armadura do político.

Dias antes, banheiro do aeroporto de Alagoas. Mauricio e Willian lavavam as mãos na pia. O primeiro joga água no rosto enquanto o segundo secava as mãos.

–         Willian, quando íamos te encontrar, eu dei sua descrição aos rapazes dizendo “Ele é branco, gordo de cabelos negros sebosos e com cara de ‘te odeio verme maldito’” e Pedro me disse que você parecia o Snape gordo.

–         Snape? –Will fez uma cara de desagrado, mas logo riu. Só Predo mesmo –riu novamente.

–         É o Predo –riu Mauricio também. Bem, o que eu quer te pedir é um favor que será decisivo nessa guerra.

–         Um favor? –repetiu Will.

–         Sim, e é algo que ninguém mais poderia fazer. Mas e extremamente arriscado e se não der certo você será o primeiro a morrer –o jovem médico disse em tom sério.

–         E se não fizer, não teremos chance –Willian falou fitando Mauricio através do espelho, recebendo a confirmação do amigo com um assentimento de cabeça. E o que é?

–         Quero que você faça o papel de Snape e seja o mais fiel comensal da morte de nosso Voldemort –Mauricio falou igualmente fitando os olhos de Willian sem desviar o olhar uma só vez.

Eles ficaram frente a frente e então Willian deu um soco no abdome de Mauricio que caiu de joelhos no chão.

– Eu faço, Zé Potter.

Um cavaleiro jura bravura,
Seu coração só tem virtudes,
Sua espada defende o oprimido,
Seu poder apóia os fracos,
Sua palavra fala só a verdade,
Sua fúria destrói a maldade

Código dos Cavaleiros do Rei Arthur em Coração de Dragão

Fim do Capítulo 9.

No próximo capítulo: No relógio do fim do mundo são 23:42pm

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