Broken Blade – Golems, magia, guerra e a força da amizade
|Por: Patrick Duarte
Em um mundo onde uma guerra se inicia, feiticeiros com mechas poderosos entram em combate e a única esperança está em um não-feiticeiro renegado pela sociedade. Broken Blade é centrada no personagem Rygart Arrow, um não-feiticeiro em um mundo onde as pessoas usam magia, sendo esta a habilidade de controlar o quartzo para a criação de luz e assim operar os mechas, conhecidos como Golems. Estes são as principais formas de ataque e defesa dos exércitos e constantemente são aprimorados para melhor resultado na batalha.
Devido a incapacidade de manusear o quartzo, o gentil Rygart é desprezado por muitos, mas consegue, com esforço de seu pai, entrar na escola militar de Assam. Durante esse período fez grandes amigos como o centrado Hoor e a bela Singyn que seriam futuros rei e rainha do Reino de Krisna e também o calado Zess, irmão mais novo do Secretário de Guerra de Atenas.
Tempos depois, cada um dos antigos amigos tomaram caminhos diferentes. Rygart sai da escola e volta a sua casa para cuidar de seu irmão. Zess volta para Atenas tornando-se soldado. Hoor e Singyn seguiram seu destino de realeza.
Anos mais tarde Rygart é convocado por Hoor para voltar a Krisna e lá descobre que o Reino de Atenas começou uma guerra com Krisna por terem abrigado tropas do Imperio de Orlando (inimigos de Atenas durante a guerra anterior), porém certo ponto fica claro que eles querem apenas as reservas de Quartzo do oponente. No entanto, o verdadeiro motivo de Hoor era apresentá-lo a uma descoberta: Um golem negro supostamente construído por povos antigos, o qual nenhum dos pilotos de Hoor conseguiu ligar.
Rygart que não quer entrar em conflito com seu amigo Zess, implora que Hoor se renda a Atenas. Hoor então revela que uma das condições da rendição é a morte de toda família real, inclusive a de Singyn, por quem Rygart escondia sentimentos. Acidentalmente Rygart entra na cabine do golem negro e consegue ativá-lo. Nasce nesse momento a máquina de guerra Delphine, mudando o rumo da Guerra.
A cada filme a história se desenvolve entre flashbacks e a relação de amizade, ainda existente, entre os quatro amigos. O enredo trabalha muito bem sobre as relacões intra e interpessoais, além dos motivos políticos que envolvem toda a guerra. O detalhamento da realidade de uma guerra real foi muito bem descrito, por exemplo, ao destruir um mecha não se sabe quem o pilotava. É matar ou morrer.
A personalidade de Rygart é maravilhosamente detalhada sobre seus conceitos e crenças onde muitas vezes se recusa alutar, até que ele entende que lutar era a única alternativa para a paz. Você pode estar pensando que esse é mais um anime de robôs gigantes, contudo o grande potencial dele é a interação dos personagens e suas guerras emocionais. A abertura é fantástica e surpreende pela qualidade da animação.O único ponto fraco dessa obra foi o término da série em aberto quanto aos acontecimentos presentes no mangá.
Broken Blade (ou também Blade Break) originalmente foi lançado em 2007 no formato mangá, este ainda em ainda em publicação,escrito por Yunosuke Yoshinaga, possui 9 volumes e agora 6 OVAS de 50 minutos. Broken Blade é uma ótima opção para ter em sua animateca.
Nota do Editor (Dr. M. Barreto): É uma honra agregar a equipe um grande amigo e blogueiro, dono do Pensamento Livre. Com poucas aulas, ele já parece ser um escritor de longa data. Vai ser muito bom trabalhar com alguém assim, seja muito bem vindo Patrick!
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