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O Hobbit 3: A Batalha dos Cinco Exércitos – Crítica

Fechando a segunda trilogia da Terra-Média, O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos foi o filme que mais sofreu com a divisão em três partes do livro O Hobbit. No entanto, Peter Jackson conseguiu mais uma vez fazer com que nosso amor pela obra de JRR Tolkien fosse superior a todas as suas inserções malucas.

O começo do filme apenas terminou o anterior. A batalha de Bard (Luke Evans) contra o dragão Smaug (Benedict Cumberbatch) poderia muito bem ter sido colocada em A Desolação de Smaug. Era só retirar dez minutos de Kate Tauriel não-existe do filme anterior e colocar a queda do dragão.

Preparando-nos para A Batalha dos Cinco Exércitos, temos um Thorin (Richard Armitage) totalmente envolto na doença do ouro, se transformando, inclusive a voz, em Smaug. Sua amizade com Bilbo (Martin Freeman) foi um dos pontos fortes da trama. Enquanto ele suspeitava que um dos anões tivesse roubado a pedra Arken, ele nunca desconfiou de Bilbo. E este, guardou a pedra, não por seu valor, mas para evitar que Thorin piorasse ainda mais.

Enquanto isso no núcleo filler, Gandalf (Sir Ian McKellen) é resgatado por Galadriel (Cate Blanchett) auxiliada por Elrond (Agente Smith, digo, Hugo Weaving) e o mago branco Saruman (Christopher Lee) numa luta incrível contra os nove Nazgul em forma etérea. Foi muito bom ver a real extensão dos poderes de Galadriel que consegue inclusive bater de frente com Sauron, fazendo-o se esconder por cinquenta anos!

O núcleo Élfico sofreu com o romance demasiadamente forçado entre Tauriel (Evangeline Lilly) e Kili (Aidan Turner) com um Legolas corno-manso. Se ela não tivesse existido, o filme teria ganho muito mais tempo útil de tela. Sem contar que a relação de élfos e anões é de ódio desde sempre e por isso a amizade entre Legolas (Orlando Bloom) e Gimli é tão impactante. Thranduil (Lee Pace) é sempre um show a parte com seu viado matador de orcs!

hobbit 3 bilbo

A batalha em si foi magnífica. Nós vemos muito pouco dela no livro, pois Bilbo desmaia logo em seu início e só acorda com a luta vencida. Já no filme, nós nos deliciamos com muitas cenas épicas como a fileira de anões espartanos sendo obstáculos saltados por Élfos para atacarem os Orcs, a luta de Thorin e Azog, Legolas vs qualquer coisa que se mova e com a aparição rápida de Beorn mostrando o porquê dos Orcs não entrarem em suas terras.

A despedida de Bilbo e Thorin foi transportada para outro local, mas foi idêntica ao livro e muito emocionante. Legolas praticamente disse “Deixa eu ir embora para o Senhor dos Anéis onde as coisas fazem sentido”.

Mas achei que o final ficou extrema e desnecessariamente longo. A cena do cachimbo de Gandalf foi demasiadamente extensa e a cena do retorno ao condado, totalmente resumível. Bilbo ficou meia hora ajeitando o quadro de seus parentes! Poderia muito bem ter sido mais rápida e ter avançado para o Senhor dos Anéis logo, pois era o que todos queriam ver! E ainda assim, senti falta no retorno de mostrar Bilbo pegando o baú na caverna dos trolls e lutando como um guerreiro totalmente mudado no retorno para casa.

O 3D valeu a pena, a pré-estréia valeu o ingresso e a pipoca foi boa. Agora é esperar para ver a virada da maré e o que podemos ter do universo da Terra-Média novamente um dia. Silmarilion? Os filhos de Húrin? Contos Inacabados? Vamos ver até onde Peter Jackson e Christopher Tolkien irão!

Trailer de O Hobbit 3:

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Como diria Yoda: com a palavra você está