Crítica: Operação Big Hero – Os Vingadores do novo mundo
|Em tempos que o “lado sombrio” tem se tornado referência para a criação da maior parte de filmes sobre super-heróis, a Disney se utiliza de mais um nome (não tão famoso) da Marvel para criar um novo grupo de heróis, mas que deixa de lado essa referência sombria. Operação Big Hero (Big Hero 6) é baseado em uma HQ da Marvel que teve como foco o público oriental e traz um novo conceito, misturando o oriental com o ocidental.
A trama de Big Hero se passa na cidade de São Fransókio (mistura de São Francisco e Tóquio) e conta a história do pequeno garoto Hiro Harada, um pequeno gênio que vive se metendo em confusão nas clandestinas lutas de Robôs, e acabando sendo salvo pelo seu irmão mais velho Tadashi. Os dois são órfãos e foram criados pela sua tia. Preocupado com o futuro do seu irmão menor, Tadashi o leva até seu laboratório na universidade para mostrar as invenções e tentar mostrar que seu talento pode ser usado de melhor forma, fora das lutas robóticas. Para mostrar como ele pode trabalhar na universidade, ele apresenta o BayMax, um robô enfermeiro programado para se preocupar com o bem estar das pessoas.
Tentado para entrar na universidade de seu irmão, Hiro se esforça para passar na feira de invenções e garantir sua matricula. Nesse meio tempo, Hiro conhece os amigos de Tadashi que são: Wassabi (Especialista em lasers), Fred (viciado em quadrinhos e mascote da universidade), Honey Lemon (Especialista em química) e Go Go Tomago (Especialista em física).
Grande parte da introdução do filme foca na relação entre os irmãos e um pouco com os amigos e da importância que isso traz para as vidas de cada um. Focado nisso o filme rompe esse amor e partir daí temos a verdadeira “chama” que fará com que o grupo Big Hero apareça.
O cenário do filme é lindo. A mistura das cidades, em sua estrutura arquitetônica é nítida e muito bela. Além do visual futurista, temos coisas simples como os bairros e residências da cidade. O enredo é bem amarrado e nada fica corrido, a trama se desenvolve bem dentro do prometido, inclusive nas relações entre os integrantes do filme. Apesar do filme ter o nome da equipe, ele foca muito mais em Hiro e Baymax. Baymax por si só tira toda a atenção para ele. Além de ser extremamente atencioso, sua aparência amigável o torna um ser muito “fofinho”. Lembre-se, esse é um filme de origem!
Apesar de ser uma animação, não se engane. Esse não é um filme só para crianças. A produção consegue entreter todas as idades, com assuntos mais sérios como a morte e até os leves como simples relações com muito bom humor. Uma boa sacada é a escolha moral que o protagonista precisa fazer em certo momento do filme. Não é nada inovador, mas devemos lembrar que Hiro ainda é uma criança e que toda essa responsabilidade pode afetá-lo de forma diferente. A escolha entre ser um herói ou simplesmente um vingador definirá quem ele irá se tornar para o grupo de heróis que ele criou.
Não diferente do poder de encantar o espectador que Frozen possui, Operação Big Hero consegue trazer na medida certa a ação, humor e a humanidade para os personagens. Cada um possui sua característica, que ficam bem marcadas pelos seus dubladores, principalmente o Fred, que no Brasil foi dublado pelo Marcos Mion.
Com roteiro de Don Hall, Jordan Roberts, Duncan Rouleau, Steven T. Seagle e direção de Don Hall, Chris Williams, Operação Big Hero é uma ótima opção para se divertir no cinema com a família. O filme tem grande potencial para ganhar mais sequências e manter seu universo nos cinemas ou até mesmo pequenas aventuras com episódios para televisão.
NOTA: Não saiam para comprar pipoca durante os trailers. As cópias de Operação Big Hero contêm um curta de animação chamado “O Banquete” que é simplesmente espetacular.
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