Crítica Deadpool: chimichanga, sangue e o melhor da Fox
|Desde o anúncio de que o desbocado mercenário iria ganhar uma adaptação solo para os cinemas, finalmente, muito se especulou sobre a originalidade do roteiro e adaptação das características mais marcantes do personagem. Nesse ultimo final de semana tivemos nossa resposta: Deadpool chegou as telas do cinema arrombando os holofotes.
Deadpool sinopse
Wade Wilson é um antigo soldado que atua como um mercenário de fundo de bar. Sua vida muda drasticamente ao descobrir que está a beira da morte por um câncer avançado. De uma maneira milagrosa, ele recebe um convite – estilo Arma X – para um experimento que pode curá-lo e torná-lo um heroi. Mas as coisas não saem como esperado.
Deadpool esperou anos para ser produzido e filmado após muita insistência de Ryan Reynolds. Sua fama e jeito canastrão sempre foram um empecilho para que o filme acontecesse. Conseguir, nos EUA, a bandeira 18 anos foi um marco que mostrou a nós que o filme pode ser feito do jeito certo, e foi!
Deadpool origins
Esse é mais um filme de origem, e não passa disso. O filme todo se trata da origem. O filme não segue uma ordem linear, e utiliza de eventos narrados pelo próprio Pool para explicar como chegamos a primeira cena de ação do filme, e diga de passagem, que cena. Não falta sangue, piadas e palavrões para compor o espetáculo. Nos quadrinhos, Deadpool sabe que é um personagem e no filme temos a mesma sensação. Ele conversa com os espectadores e interage, como se soubesse que estamos lá.
Deixando de lado um pouco a forma que foi escolhida para se contar a historia, temos algo que funcionou bem, o roteiro. De.forma simples, ela conta como Wade se torna Deadpool e sua relação com os X-men, incluindo a relação de amor e ódio com o Colossus. A referencia aos mutantes é aberta e deixa o universo aberto para novas possibilidades. Mas as melhores referencias não são as do universo Marvel, e sim as complicadas linhas de tempo de X-Men, 127 horas, Liam Neeson e outros. O filme teve um cuidado todo especial para deixar o roteiro atual e com a cara do protagonista.
Não leve Deadpool à sério
O único problema, que não é tanto um problema, é que temos um filme, como dito acima, baseado praticamente em origem. Quando temos o fim da origem, o filme entra no clímax da ação e motivação do heroi mercenário que não dura mais de 20 minutos. A ação é constante, apoiado na ideia do roteiro de contar passado e presente ao mesmo tempo, mas que não atrapalha o entendimento do enredo. A construção da organização secreta que transformou Wade em Deadpool não foi melhor explorada e suas motivações ficaram superficiais, mas ainda assim, deu conta do recado.
O vilão principal não é um dos melhores que já vimos no cinema, mas que preenche bem a lacuna que se esperava para um primeiro filme. Não faltou também um par romântico para o Wade. Imagine o Deadpool casado! O amor, como acaba sendo de costume nos filmes de herois atuais, acaba moldando e motivando o personagem, deixando-o mais humano, e não somente um mutante tagarela mercenário assassino.
No fim das contas, Deadpool mostra qualidade, bom humor, cenas de ação incríveis e um dicionario de palavrões que caracterizam o personagem. O roteiro despretensioso abre o leque das possibilidades, dando à trama a dosagem certa para o cinema. Deadpool conquista seu espaço e reergue o Ryan Reynolds do fracassado de Lanterna Verde, mas até onde o tagarela.pode chegar, nós teremos que esperar a sequência para saber.
Trailer versão romântica:
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