The Flash: Crítica, teorias do final e multiverso
|“Meu nome é Barry Allen e eu sou o homem mais rápido vivo”
Com estas palavras se inicia um dos seriados que melhor traduz a emoção de se ler revistas em quadrinhos: The Flash. Emoção esta que a Marvel Studios aprendeu a fazer no cinema e que a Warner/ DC Comics tocou de leve com Smallville. Com todo o respeito às histórias em quadrinhos, a série The Flash nos mostra um verdadeiro heroi.
The Flash inicia a Era de prata do Universo DC serial
Por muito tempo, fazer live-actions de quadrinhos foi associado a fazer filmes realistas de superherois, talvez tentando atingir o público geral, talvez pela inexperiência do que fazer para fugir da galhofa. A verdade é que os heróis saiam deturpados de suas versões originais em filmes de qualidade duvidosa. Saindo dessa Era Sombria, os superherois do cinema e da TV dão lugar aos herois vigilantes. Contudo The Flash vem na Era pós-Vingadores e aprendeu com este que você pode sim fazer uma história de superheroi dos quadrinhos que não seja sobre um vigilante sem poderes ou uma produção de baixo orçamento e roteiro fraco. Desta forma, o contraste de Arrow e Flash se dá no contexto de que ambas são excelentes, porém uma série é Dark e a outra é Light. Sendo assim, Flash ganha seu próprio terreno ao fugir do meio comum. Ele não é um vigilante que se tornará um herói, ele é um herói que um dia se tornará uma lenda.
Diferente de Smallville, onde Clark Kent (Tom Welling) era o homem antes do Superhomem, Barry Allen (Grant Gustin) já é o Flash e ainda tem que se virar para continuar sua vida como Barry. Outro ponto positivo foi a introdução desde o início da série de personagens existentes do Universo DC e que poderão crescer sem parecer forçado, no caso, Cisco e Caitlin, respectivamente, o heroi Vibro e a vilã Nevasca. Além de estabelecer a íntima relação desde o início entre Barry, Íris West (Candice Patton) e o segundo pai Joe West (Jesse L. Martin), deixar um personagem enigmático como Harrison Wells (Tom Cavanagh) no seio de toda essa aventura heroica e introduzir Eddie Thawne (Rick Cosnett) como segundo contraponto da história. Alias, examinado cuidadosamente, podemos imaginar uma elipse cujos dois centros são os parentes Thawne e Flash corre ao seu redor.
Corajosamente a série trouxe os poderes derivados da supervelocidade, pois além de ultrapassar a barreira do som (Flash no início superava a Mach 1 com dificuldade e no fim alcançou Mach 2) ele também atravessa objetos sólidos vibrando, dá o soco supersônico, faz os braços de tornado e a mais esperada delas, a viagem no tempo. Os vilões dos quadrinhos também fizeram sua presença: Flash Reverso como vilão principal da temporada; Capitão Frio (Wentworth Miller), protagonizando como antiheroi da série; Gorila Grodd mostrando o quão poderoso é; e Mago do Tempo (Liam McIntyre) que forçou Flash a voltar no tempo.
Além disso, a íntima relação com os personagens de Starling City como Oliver Queen (Stephen Armell), Felicity Smoak (Emily Bett Rickard) e Ray Palmer (Brandon Routh), o Atomo foi um dos pontos fortes, junto da criação de Nuclear, criando assim o Universo DC Serial.
Teorias sobre o episódio final de The Flash e multiverso
O episódio final lida com as consequências da Viagem no Tempo. De cara temos que entender que a linha de tempo da série é uma linha de tempo alternativa. No universo convencional, Barry ganha seus poderes e no futuro terá o inimigo conhecido como Flash Reverso, Eobard Thawne. Este não consegue derrotar seu arquirrival e então após assistir Exterminador do Furuto tenta ir ao passado para matar Barry ainda criança e sem poderes. Porém, o Flash o persegue pelo buraco de minhoca e consegue salvar “seu eu criança”, Eoband então mata Nora Allen, mãe de Barry, na tentativa de que essa catástrofe fizesse com que o pequeno Barry seguisse uma trilha diferente e não se transformasse no Flash. Contudo, sem Flash para gerar Força da Aceleração, Flash Reverso fica preso no passado e então decide tomar o lugar de Harrison Wells, criar o acelerador de partículas e determinar sua explosão para criar o Flash e assim conseguir Força da Aceleração para lhe levar de volta para o futuro.
Essa é a linha de tempo vista na série, ou seja, tudo depende de Eobard Thawne! Com a morte de seu ancestral Eddie Thawne, essa linha de tempo teria que desaparecer assim como o Flash Reverso! Isso explica o retorno da singularidade, tentando consertar o universo e destruir aquela realidade.
Se Flash conseguir evitar a destruição de sua linha temporal, poderemos ou ter duas realidades diferentes coexistindo a “uma corrida entre universos de distância” ou uma realidade mista. Creio que na segunda temporada devam usar a realidade original primeiro para só depois voltarem para a linha do tempo que vimos na primeira. Claro, além disso tudo, nós temos a Terra 2, pois vimos o capacete de ninguém menos que Jay Garrick, o Flash da Era de Ouro! Outras possibilidades de universos a serem explorados depois da Terra 2 e Terra 1 original é a série do Flash dos anos 90 onde Barry Allen era interpretado pelo pai de Barry nesta série, John Wesley Shipp.
Os produtores já prometeram inovar na forma de apresentar supervilões e que mais de um velocista irá aparecer na segunda temporada. Será que veremos além de Jay Garrick e do Flash da outra linha do tempo o Kid Flash (Wally West, sobrinho de Iris), a exemplo do que aconteceu em Arrow com Arsenal?
A segunda temporada de The Flash começa em outubro. Até lá, muitas teorias e rumores irão surgir, cair por Terra e surpreenderem os fãs do Universo DC serial e da melhor série de superheroi até hoje.
Assista ao HeroTv 3 que é todo voltado para as duas série mães do Universo DC serial, Arrow e Flash.
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