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Crônicas DragonBall Evolution: O Filme

Dragon Ball Evolution logo

Por: M. Barreto

 

Primeiramente, devo informar que as informações aqui contidas advêm apenas de fatos concretos sobre o filme, sem a mescla de boatos infundados ou fanatismo.

 Dragonball: O Filme

Apresentar uma saga consagrada em outro formato, principalmente no cinema nunca é algo simples e fácil. O Senhor dos Anéis era considerado impossível de ser adaptado ao cinema, mas os campos verdes da Nova Zelândia se tornaram os campos verdes da Terra-média pelas mãos de  Peter Jackson. Então, por que não adaptar Dragonball para o cinema também? Entretanto, como levar DB ao cinema sem que parece uma história infantil?

Com um diretor desconhecido do grande público, mas com experiência em filmes que usam efeitos especiais e um orçamento de 100 milhões de dólares e atores muito dispostos a darem o melhor de si, começaram as filmagens de Dragonball The Movie. Ainda receberíamos as notícias de que a empresa responsável pelas lutas de Matrix e da Trilogia Bourne, a 87eleven, trabalhariam no filme, bem como a Hybride que produziu o show de efeitos visuais vistos em 300. E Brian Tyler, o homem por trás do revival da trilha sonora de Rambo 4 também trabalhará como compositor.

Animais antropomórficos falantes, dinossauros vivos, pessoas com três olhos ou sem nariz, deuses extraterrestres e todo o tipo de maluquices que Akira Toriyama criou não poderiam ser simplesmente deixadas de lado sem explicação, mas foram. O mundo incrível de Toriyama precisaria ser simplificado ao máximo para caber na tela grande. Mas a que preço?

O que fazer? Um mundo onde não existe EUA, Japão ou Brasil, como Toriyama havia feito, mas que precisa se torna tão real para nós o quanto possível, teria que nos fazer acreditar que aquilo existe e perceber que é um mundo de aventuras fantásticas e histórias incríveis, mas que é desconhecido para a população geral. Tarefa difícil e ingrata.

Roteirizar algo tão confuso e caótico, ao mesmo tempo brilhante e quase perfeito, não é tarefa para qualquer um. Se um bom roteiro foi produzido ou uma blasfêmia a Kami-samma, apenas em abril de 2009 saberemos. Todavia, podemos perceber pelo pouco que foi mostrado que a saga de Toriyama chegará ao cinema com uma roupagem nova, entretanto ainda contará com parte do conteúdo fantástico que caracteriza Dragon Ball.

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Goku parece continuar ingênuo, Bulma ainda parece loucamente inteligente, Mestre Kame ainda parece um sábio pervertido e Piccolo ainda é mal. Embora o casting seja de ilustres desconhecidos, encabeçados pelo mestre Chow Yun-Fat e James Marsters está fazendo em o seu trabalho e promete seriedade tanto no trabalho quanto à trama. E falando de trama, numa era pós-Homem aranha, é inaceitável que um filme de super-herói/fantasia seja colorido e infantil, seriedade é obrigatório, o fracasso de Speed Racer confirma isso. Também não podemos nos ater apenas à trama e esquecer das lutas como aconteceu em 2003 com Hulk. Mas nesse quesito, pelo que foi apresentado, não haverá muitos problemas, já que as lutas parecem ser muito bem coreografadas e  executadas.

 E agora que adentramos na Era pós-Cavaleiro das Trevas, um filme sem boas adaptações está fora de cogitação. O original pode ser um incrível material de inspiração, mas não pode sobrepujar as regras e alternativas do mundo real, do cinema. Não contar origens funcionou com Coringa, será que funcionaria com Piccolo, por exemplo? Colocar cada personagem numa trama e não apenas Goku, poderia ser viável?

                Bom ou ruim, Dragon Ball O Filme está aí e logo será uma realidade plena com seus acertos e erros. Ainda é cedo para arriscar a dar palpites sobre a qualidade do filme, contudo, com certeza, Dragon Ball está dando mais um passo para reconquistar a liderança das sagas japonesas no mundo, se um passo para frente ou para trás, só saberemos em abril de 2009.

Atualizações: O orçamento real do filme foi de 25 milhões, apenas. Os erros que citei que o filme não deveria cometar foram os que ele acabou cometendo.

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