Carolina Munhoz escritora de “A Fada”: Do que os bons escritores são feitos?
|Quando penso em literatura nacional, sempre me vem a mente aqueles livros de cem anos atrás, com um português rebuscado e arcaico, com histórias melodramáticas. Contudo, um homem conseguiu transcender os limites da comunicação e conseguiu provar que a literatura nacional pode ser gostosa de se apreciar, tornou-se famoso até mundialmente . Seu nome é Paulo Coelho. Como todo bom coelho, ele deixou muitos herdeiros por aí, filhos de sua genialidade e uma delas é Carolina Munhoz.
Essa menina paulista, conseguiu não somente lançar seu livro A Fada, como também angariar críticas positivas de muita gente conceituada no ramo literário.
Uma história repleta de magia e espiritualidade. Candidata a seguir os passos de Alexandra Ardonetto e Cassandra Clare” – Revista Época
Agora, quem conhece o Herói X e sabe que não jogamos conversa fora deve estar se perguntando: Por que o Dr. Barreto está falando dessa jovem escritora?
Bem, isso tem a ver com o motivo principal do Herói X existir: Ajudar vocês a se transformarem em heróis, mostrando o exemplo de quem conseguiu. Como Carolina Munhóz fez.
Carolina trabalhou muito para melhorar o dom de escrever que possuía, aprendeu com os grandes (J.K. Rowling, Paulo Coelho, Dan Brown, entre outros), almejou estar juntos deles, lutou para escrever e lançar seu livro, batalhou para divulgá-lo e agora colhe os merecidos frutos de sua jornada.
Uma jovem garota nerd de 22 anos, chocólatra, viciada em Harry Potter (incrivelmente, mais até do que eu), aparentemente normal, aparentemente comum, porém ela conseguiu florescer dentro de si a força para alcançar os seus sonhos. Viajou o mundo a trabalho, conseguiu conhecer os atores de HP, conheceu seu ídolo Paulo Coelho, concluiu a faculdade de jornalismo e no meio de tudo isso ainda conseguiu escrever um bom livro.
Alguns jovens ganham presentes caros, passagens aéreas ou festas surpresas em seus aniversários de 18 anos. Melanie Aine (Mel) ganhou o falecimento do pai, uma estranha tatuagem e a descoberta de que não era um ser humano.
Melanie ainda descobriu por detrás da enevoada e mística cidade de Londres um mundo fantástico que até poderia ignorar, se não descobrisse ser parte importante dele. Um legado que traz com ele diversas tragédias e problemas pessoais que ela não espera se adaptar, mas não sabe se terá opção.
A única parte recompensadora parece ser seu encontro com um homem misterioso, oriundo de uma família bruxa poderosa, cuja relação caminha em uma linha tênue entre afeto e fúria.
Dentre muitos feitiços, lutas, criaturas mágicas e eventos sobrenaturais, “A Fada” é uma história de descobertas e superações, sobre como o amor pode fazer várias pessoas redescobrirem a vida e a magia nela.
A Fada será relançada agora na Bienal do livro deste ano, no sábado dia 03, por uma nova editora: A Novo Século, elevando o trabalho dela a um patamar mais alto.
Carolina Munhóz, Fábio Yabu, Eduardo Spohr e tantos outros jovens escritores estão se saindo muito bem e mostrando ao Brasil e ao mundo que o brasileiro também sabe escrever e emocionar com as palavras. Aspirantes a escritores perdidos pelo mundo, não se escondam atrás de fanfics, façam seu próprio caminho e tornem-se os heróis da geração do amanhã.
Encontre mais informações sobre Carolina Munhóz aqui.
ATUALIZAÇÃO
Compre A Fada aqui e/ou o novo livro O Inverno das Fadas.
Nota (pessoal) do editor: Não poderia deixar de prestigiar a Carolina Munhóz, quando está tão perto da segunda fase de sua jornada. Parabéns!
Por: Dr. M. Barreto
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Comprei “A Batalha do Apocalipse” no inicio do ano achando que seria uma bomba. Havia lido em vários sites que o livro era ótimo, porém, fiquei com um pé atrás por ter sido escrito por um brasileiro. Pois é caros leitores, fui preconceituoso.
Bem, o livro chegou e simplesmente, me vicei. Eduardo Spohr criou um universo incrível, que cativa desde a primeira página e literalmente lhe prende até a última.
Lerei “A Fada” sem nem um pé atrás, posso me decepcionar, porém ler o livro do Spohr me fez crer que o Brasil pode sim criar jovens autores de referencia em todo o mundo.