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Crítica: Mulher-Maravilha | O nascimento da Esperança

Apostando alto, a DC iniciou uma jornada que pode ser o inicio de uma espetacular era ou o fiasco das adaptações. Com o filme “O Homem de Aço” deu-se inicio ao universo cinematográfico da DC. Indo na contra mão do que a Marvel fez, e ao invés de construir todo o território para reunir os mais poderosos heróis, a DC apostou em apresentar de cara, sem frescura a trindade Superman, Batman e Mulher-Maravilha.

Mulher-Maravilha lutando filme Mulher Maravilha

Mesmo não deixando de lado a menção aos outro integrantes do universo, o promessa do filme da Liga da Justiça está a um passo de ser realizada, mas ainda assim, faltava dar a devida apresentação a uma das personagens mais importantes do universo DC. Mulher-Maravilha estreou nesse ultimo final de semana recontando a origem mitológica da heroína e a deixando muio mais humanizada do que qualquer mídia já tenha mostrado.

Na adaptação Mulher-Maravilha, somos apresentados a Diana. Filha da rainha das amazonas, ela inicia seu treinamento de combate desobedecendo a vontade de sua mãe. Mesmo contra, após ver que realmente seria necessário o treinamento, a Rainha Hipólita permite o treinamento que a leva ao inicio da trama nesse filme.

Mulher Maravilha Hipolita filme

Na ilha de Themyscera, escondida dos homens, as amazonas viviam em paz durante anos, mas a guerra dos homens está tão intensa que alcança a ilha das amazonas. Após descobrirem que a guerra havia retornado ao mundo dos homens, e  novamente contra a vontade de sua mãe, Diana inicia sua jornada até o mundo dos homens enfrentar o inimigo que vem causando toda essa dor.

Diferente de seu antecessor Batman V Superman, Mulher-Maravilha não tenta explicar tudo e de todos. De forma sequencial, o filme consegue estabelecer o caráter de Diane e seu relacionamento com Steve Trevor de forma sutil. A jornada de Diane em finalizar sua guerra pessoal contra um inimigo de séculos e sua autonomia em salvar vidas e acreditar na raça humana a tornam mais humana do que o próprio Batman sombrio do filme anterior.

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Mulher-Maravilha Gal Gadot Mulher Maravilha

Outra característica interessante é o formato das filmagens e coreografias de luta que rementem muito a 300. Mas não é atoa, esse filme tem, e muito, o dedo do Zack Snyder (Homem de Aço, Batman V Super Man, Liga da Justiça). Essa identidade já ficou gravada nesse universo e provavelmente veremos em todos os filmes.

Outro fator positivo para Mulher-Maravilha foi o roteiro bem desenvolvido e amarrado, sem deixar informações largadas no ar ou sem explicações, inclusive a “imortalidade” de Diana. Se por um lado, descobrimos a origem mitológica da nossa amazona, por outro, temos a certeza de que um universo gigantesco e mágico pode ser construído dentro do universo DC para o cinema. Um fator, que vem sendo bem comum nos filmes da DC são as batalhas épicas e de consequências em larga escala. Tudo é destruído! Isso é algo que os roteiristas devem tomar cuidado nos próximos filmes, pois, apesar de ser algo mais próximo da “realidade” – caso existissem seres assim – essa destruição em massa pode prejudicar a popularidade dos filmes.

A popularidade dessa construção de universo DC salta para uma nova esperança com esse filme e mostra que podemos criar algo muito bom, mesmo que não seja espetacular. Mulher-Maravilha garante seu lugar ao sol e estabelece uma gota de fé nos próximos filmes da DC.

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